Antônio Patriota
Nova York - O presidente da Comissão da
ONU para a Consolidação da Paz (PBC) revelou que está em contato com o Banco
Mundial e o Fundo Monetário Internacional, FMI, para retomarem a cooperação com
a Guiné-Bissau.
O
presidente da Comissão da ONU para a Consolidação da Paz (PBC) revelou que
está em contaco com o Banco Mundial e o Fundo Monetário
Internacional, FMI, para retomarem a cooperação com a Guiné-Bissau.
As
declarações do embaixador do Brasil, Antonio Patriota,
foram feitas à Rádio ONU, em Nova Iorque, após uma sessão do Conselho de
Segurançaque destacou a votação para a segunda volta das presidenciais no país
lusófono.
Patriota
disse que os esforços empreendidos nas instituições financeirasjuntam-se a
outros já lançados a nível internacional, como o Fundo da PBC e o Fundo Ibas
para o Alívio da Fome e da Pobreza.
"Eu
também tenho conversado com o Banco Mundial em particular com o
vice-presidente para a África, Makhdar Diop, que é de um país vizinho. Ele é
ex-ministro das Finanças do Senegal e é muito sensível à situação na
Guiné-Bissau. Tenho certeza que ele já tem pronto todo um programa do apoio e desenvolvimento
sustentável da Guiné-Bissau. Falei também com parceiros no Fundo Monetário
Internacional para que agilizem quaisquer procedimentos que possam ser
importantes no sentido de abrir as portas para uma retomada da cooperação
internacional no mais breve prazo", destacou.
O
Banco Mundial e o FMI apenas dão seguimento aos projetos que tinham parado
em abril de 2012, quando ocorreu ogolpe de Estado militar na Guiné-Bissau.
Patriota
discursou no evento do Conselho de Segurança, que também acolheu a
"conclusão com sucesso" da votação guineense.
Os
países-membros do Conselho também aplaudiram o povo e a comissão eleitoral pela
organização do pleito. O comunicado realça o apelo do órgão aos candidatos para
o respeito do desfecho como "expressão da vontade democrática"
popular. Às entidades de segurança da Guiné-Bissau, o pedido do
Conselho é que além de respeitar os resultados, submetam-se às autoridades
civis.
Fonte:
Rádio ONU
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