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terça-feira, 17 de abril de 2012

Brasil pede coordenação internacional para Guiné-Bissau


O governo brasileiro manifestou nesta segunda-feira sua preocupação com a situação na Guiné Bissau, após o golpe de Estado de 12 de abril passado, e pediu uma coordenação ampliada de países, incluindo os Estados Unidos, para promover uma transição que assegure a democracia.


 “Nos preocupa muito, é uma situação extremamente grave" a da Guiné Bissau, um país da comunidade de língua portuguesa, como o Brasil, disse o chanceler Antonio Patriota em entrevista coletiva ao lado da secretária americana de Estado, Hillary Clinton. 



"Gostaríamos de ver uma coordenação envolvendo Estados Unidos, outros países e grupos regionais", incluindo a União Africana e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, "na pacificação, estabilização e busca de uma transição pacífica que assegure a democracia neste país africano", destacou Patriota.



Brasil e Portugal recorreram ao Conselho de Segurança das Nações Unidas após o golpe de Estado na Guiné Bissau, onde os golpistas detiveram o premier Carlos Gomes Junior, favorito para o segundo turno das eleições presidenciais previstas para 29 de abril. O golpe nesta ex-colônia portuguesa foi condenado por toda a comunidade internacional.


Fonte – AFP 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Eleições na Guiné-Bissau no dia 29


A segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau realizam-se no próximo dia 29, anunciou o presidente da Comissão Nacional de Eleições, Desejado Lima da Costa.

O anúncio foi feito ontem por Lima da Costa, depois de esgotados todos os recursos apresentados pelos cinco candidato menos votados na 1.ª volta realizada no passado dia 18 de Março, Koumba Yalá, Manuel Serifo Nhamadjo, Henrique Pereira Rosa, António Afonso Té e Serifo Baldé.

A campanha eleitoral começa já amanhã sexta-feira e Carlos Gomes Jr., vencedor da primeira volta com 49% dos votos, e candidato do PAIGC, vai a votos com Koumba Yalá, do PRS, que foi segundo mais votado, com 23 por cento. Recorde-se que o candidato Koumba Yalá, antigo Presidente da República, já afirmou que não vai participar no escrutínio em protesto as alegadas irregularidades registadas na primeira volta. Conforme o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça essas irregularidades não influenciaram os resultados anunciados pela CNE.

Fonte: SOL