Antônio Patriota e Ramos Horta
Após
as eleições de 13 de abril na Guiné-Bissau, o país africano de língua
portuguesa poderá contar uma maior ajuda do Brasil. A
estimativa é do embaixador Antônio Patriota, que preside a Comissão de
Consolidação da Paz das Nações Unidas, que inclui trabalhos com a Guiné-Bissau.
Reforma
e Modernização
Nesta
entrevista à Rádio ONU, Patriota afirmou que o Brasil poderia dar uma grande
contribuição ao novo governo guineense especialmente nas áreas de segurança e
de fortalecimento das instituições do Estado.
"(…)
Na capacitação de profissionais porque há uma carência de gestores, de
servidores do Estado até, e também na reforma e modernização do setor de defesa
e segurança. Estamos enviando alguns técnicos eleitorais agora para ajudar a
organizar as eleições. E, como eu mencionei, o Centro de João Landim para
treinamento de policiais que ajudarão a trazer este ambiente de estabilidade e
de calma imprescindível para que as eleições sejam bem-sucedidas."
Prêmio
Nobel da Paz
Segundo
o embaixador, a cooperação do Brasil com a Guiné-Bissau sofreu após o golpe de
Estado de 12 de abril de 2012, que tirou do poder o presidente interino e o
primeiro-ministro guineenses.
Como
parte dos esforços de transição democrática, a ONU enviou o ex-presidente do
Timor-Leste e Prêmio Nobel da Paz, José Ramos Horta, para chefiar o Escritório
da organização em Bissau, Uniogbis.
Localizado
no oeste da África, a Guiné-Bissau é um dos cinco países do continente que
falam a língua portuguesa.
Fonte:
- Rádio ONU
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