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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Igreja no Brasil contribui com formação de docentes em Guiné Bissau

A Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB enviou uma equipe à diocese de Bafatá, em Guiné Bissau, para formação de professores das escolas da missão católica. A pedido do bispo local, dom Pedro Zilli, e da missionária brasileira, irmã Ana Lúcia dos Santos, o grupo ministrará, até o dia 09 de fevereiro, o curso de formação humana com objetivo de capacitar os educadores para um saudável relacionamento entre aluno e docente, por meio de técnicas psicopedagógicas.
A equipe é formada por quatro membros: a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária, irmã Dirce Gomes da Silva; a religiosa do Instituto das Irmãs de Instrução Cristã de Maringá-PR, irmã Cleonice; a assistente social Márcia Muniz, de Remanso-BA, e o assessor da Comissão Episcopa lPastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, padre Nelito Dornelas.
Segundo irmã Ana Lúcia, a e educação é um dos grandes desafios que o povo de Guiné Bissau enfrenta em meio à instabilidade social, política e econômica do país. “Essa formação vai despertar no professor o gosto para o ensino em sala de aula, contribuindo para autoestima, autoconhecimento e orientação para uma pedagogia do afeto”, comenta.
Para o padre Nelito Dornelas, colaborar com a formação de professores que se dedicam com grande amor à causa ficando até oito meses sem receber salário dos órgãos públicos e, mesmo assim, manter a serenidade e o compromisso com a educação “é um grande aprendizado e uma oportunidade para ajudá-los numa nova consciência de classe e transformação social”. O bispo de Bafatá, dom Pedro Zilli, considera a missão “uma valiosa ajuda à obra missionária que está sempre incompleta e, portanto, necessita de novas contribuições”.
Dos professores locais, os missionários já recebem os agradecimentos. O docente Idrissa Djedjo agradeceu aos formadores “por terem disponibilizado os seus meios econômicos e pessoais que permitem a materialização desta formação”.

A formação acontece nas regiões de Bafatá, Quinara e Tombalim, para um total de 181 professores.
Fonte: CNBB

Corpo de estudante africano é levado para Guiné-Bissau

Lester Raul Indeque
O corpo do estudante guineense Lester Raul Indeque, 31, foi trasladado na noite de quarta-feira, 5, para Guiné-Bissau, país de origem do jovem. Laster morava há cinco anos em Fortaleza e morreu de pneumonia na última terça-feira, 28.

Amigos e familiares realizaram uma campanha para arrecadar dinheiro e fazer o traslado do corpo. A despesa tinha custo de R$ 20 mil. 

Antes do embarque, uma missa de corpo presente foi realizada no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Pinto Martins, com a presença de amigos e familiares. Lester deixou esposa, a guineense Isabel Verônica Lima, e um filho, de 11 meses. Ambos embarcaram na noite de ontem para Guiné-Bissau. 

Djanyscela Alvino, 24, sobrinha de Laster, explica que o dinheiro foi conseguido junto à comunidade africana que mora no Brasil, além da ajuda de amigos em Fortaleza. "Foi feito uma campanha no Facebook, então é possível que estudantes de outras cidades tenham colaborado", estima.


A jovem estuda em Recife e há uma semana chegou à Capital cearense para participar da realização do traslado. Dois primos de Laster, que estudam no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, também vieram acompanhar o processo.

"A família ficou muito triste com a notícia da morte, tudo que eles queriam é que o corpo fosse para Guiné. Com essa realização, foi muito emocionante conseguir o traslado, atraves do apoio dos estudantes", explica.

Fonte: O Povo Online