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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Governo apresenta novos passaportes biométricos



Bissau - O Governo de transição da Guiné-Bissau apresentou hoje (quarta-feira) o novo passaporte biométrico, a ser produzido a partir de agora apenas no país e "com risco de falsificação mínima", segundo os responsáveis. 
A apresentação do novo passaporte, "biométrico e policarbonato", foi feita na sede da INACEP- Imprensa Nacional, a empresa pública que vai fazer os novos documentos, na presença de quase todo o Governo de transição, chefias militares e representantes da comunidade internacional.  

O novo passaporte, nas palavras do Primeiro-ministro de transição, Rui de Barros, é uma forma de reafirmar a soberania do país e vai de encontro à política da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de ter um passaporte comunitário. O novo passaporte será também feito na Guiné-Bissau, pela Imprensa Nacional, salientou Rui de Barros, segundo o qual os antigos passaportes eram feitos no exterior e o país perdia o controlo da produção e da emissão. 

Vítor Cassamá, director da INACEP, disse aos jornalistas que a Guiné-Bissau foi o sétimo país do mundo a adoptar o novo sistema (biométrico e policarbonato) e que "o risco de falsificação é mínima, quase impossível".     "Testamos e achamos que é uma tecnologia moderna e de ultra segurança", disse o responsável, segundo o qual a emissão de passaportes passa a ser centralizada em Bissau. 

Vítor Cassamá explicou que as principais embaixadas terão um sistema de passaportes e que os dados serão enviados ao Ministério do Interior, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, para o caso dos passaportes comuns.
"Quando se trata de um passaporte diplomático os dados são enviados da embaixada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e este envia-os à INACEP, que depois entrega o documento ao Ministério. Nenhum passaporte é emitido lá fora", disse.  

A Imprensa Nacional, segundo o director, está pronta para começar a emitir os novos passaportes a partir de hoje (quarta-feira)  e pode fazer até 250 mil por ano. A emissão dos novos passaportes está em testes há cinco meses.  Não foi divulgado o preço dos novos passaportes. A INACEP imprime todos os jornais da Guiné-Bissau, os boletins oficiais e também livros.

Fonte: Angola Press

Navio-patrulha viaja ao Brasil com foco na cooperação com a África

Navio-Patrulha APA
Brasília - O navio-patrulha Apa, que na semana passada partiu do porto de Portsmouth no Reino Unido com destino ao Brasil, participará de missão em cinco países africanos. A presença da embarcação nas águas do Atlântico Sul que banham o litoral ocidental da África integra o conjunto de iniciativas da defesa brasileira para estreitar a cooperação com os países africanos.

De acordo com a Marinha, já incorporado à força, o Apa será utilizado principalmente no patrulhamento da chamada Amazônia Azul, ou seja, nas águas oceânicas contíguas ao território nacional. Os espaços marítimos brasileiros podem chegar a 4,5 milhões de quilômetros quadrados, uma área que corresponde, em tamanho, à Amazônia terrestre. 

O Apa tem previsão de chegada ao Rio de Janeiro em maio deste ano. O primeiro país da África onde ele aportará será a Mauritânia. No final do ano passado, o ministro da Defesa desse país, Ahmedou Ould Mohamed Radh, realizou visita oficial ao Brasil e reuniu-se com o ministro Celso Amorim. Na ocasião, os dois ministros mencionaram a possibilidade de realização de exercício conjunto entre as duas marinhas. 

Embarcações
O Apa é o segundo de um lote de três embarcações adquiridas pela Marinha do Brasil à empresa inglesa Bae Systems. O navio-oceânico foi incorporado à Força em novembro do ano passado, quando recebeu o nome de Apa, uma referência direta ao rio do Pantanal. O próximo, Araguari, está previsto para ser incorporado ainda em 2013. O primeiro a chegar ao Brasil foi o Amazonas, incorporado à Marinha em 2012. 

A principal característica desses novos navios-patrulha é a flexibilidade. As embarcações podem ser utilizadas em diversas tarefas, tais como operações de patrulha naval, assistência humanitária, busca e salvamento, fiscalização, repressão às atividades ilícitas e prevenção contra a poluição hídrica.